terça-feira, 30 de abril de 2019

A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NO ENSINO FUNDAMENTAL I



A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NO ENSINO FUNDAMENTAL I



ABREVIATURAS E SIGLAS



·         AEE: Atendimento Educacional Especializado
·         LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
·         PCN’s: Parâmetros Curriculares Nacionais
·         PPP: Projeto Político Pedagógico
NEE: Necessidades Educativas Especiais



INCLUSÃO ESCOLAR DO ALUNO COM DOWN

A educação proporciona uma proposta satisfatória e objetivo para desenvolver as habilidades de comunicação com os outros membros da comunidade. È também a educação que deve privilegiar o portador de necessidades especiais enquanto crianças e/ou adolescentes, mesmo em suas dificuldades, que devem ser educadas de maneira autônoma, possibilitando o acesso e a participação em todos os campos da educação.
O contato, a convivência, a interação com as outras crianças e/ou adolescentes proporciona á criança com necessidade especial, o enriquecimento de aprendizados, experiências, conhecimentos, modelos de comportamentos, para que se possa garantir seu desenvolvimento.
Segundo Fonseca (1987, p. 16):
A integração é o combate mais adequado á institucionalização de deficiência e ao ceticismo e pessimismo educacional. A integração implica sempre um beneficio imediato educacional e social para a criança pela integração no sistema educacional. Separar fisicamente escolas normais, de escolas especiais é uma aberração que se deve eliminar. Quando falamos de integração, no fundo queremos dizer interação, isto é, interação entre os deficientes e os não deficientes. Só quando se atingir uma interação constante entre os deficientes e os não deficientes se pode falar numa política de integração. Nenhuma razão humana e científica pode afirmar que a melhor educação dos deficientes passa pela separação dos não deficientes.

As escolas ditas normais ou regulares devem aumentar suas capacidades para que possa identificar e integrarem as crianças com Síndrome de Down. O sistema de ensino tem por obrigação dar á qualidade no ensino. Os programas mais integrados e individualizados não são um luxo, são necessidades do movimento de integração (FONSECA, 1987, p. 23).
Dessa maneira, a escola, deve-se defender a inclusão das crianças portadoras de necessidades especiais, e se doar neste ideal não como uma opção, mais como uma obrigação para que faça valer os direitos constitucionais de todo cidadão, e como uma saída contra a exclusão. Cada criança é única e diferente, e por essas diversidades se manifestam conforme sua aprendizagem e suas experiências ao longo do tempo.


A escola deve permitir e desenvolver habilidades que vem ao encontro principalmente das crianças que apresentam dificuldades no ensino e na aprendizagem, segundo Vygotsky (1994, p. 107):
Portanto se alguém aprende a fazer bem uma única coisa, também será capaz de fazer bem outras coisas sem nenhuma relação, como resultado de alguma conexão secreta. Assume-se que as capacidades mentais funcionam independentes do material com que elas operam, e que o desenvolvimento de uma capacidade promove o desenvolvimento de outras.

Não podemos inserir uma criança na escola regular sem ter um acompanhamento. A criança ainda convive com preconceitos. Se a escola mostra para a sociedade que ela é formada por inúmeras pessoas com peculiaridades diferentes, a criança acaba se tornando um cidadão mais social, reflexivo e consciente.
A inclusão deve ser vista através principalmente de um projeto coletivo, onde a própria escola tem que repensar na sua pratica e a partir dessas relações dialógicas, envolvendo os professores, a família e a comunidade, podemos melhorar esse aspecto.
A presença da diferença dentro da sala de aula proporciona um enriquecimento de conhecimentos das outras crianças e dos professores, possibilitando uma troca de vivencias e conhecimentos, permitindo ao portador de necessidades especiais que seu desenvolvimento seja mais adequado e significativo dentro da escola.



A Escola Municipal Alcínio Ferreira de Freitas, está situada na Comunidade de Pedra do Fogo, no município de Santa Bárbara – Bahia.  A mesma possui um espaço amplo, está situada na zona rural, sendo administrada pela comunidade e município, funcionando nos turnos: matutino e vespertino.
Em relação aos recursos humanos a escola é composta por vinte e seis funcionários (26), sendo: nove (09) professores do Ensino Fundamental I e da Educação Infantil, uma (01) coordenadora pedagógica, uma (01) diretora, uma (01) vice-diretora, três (03) merendeiras, duas (02) serviços gerais, um (01) porteiro, um (01) cuidador da escola, sete (07) estagiárias. Quanto às condições físicas o prédio possui rampas, cinco salas de aulas arejadas e amplas, dois banheiros, uma cantina, ventiladores, três filtros. Além disso, todas as salas dispõem de meios didático-pedagógicos como: lousa branca, televisão, aparelha de DVD, microssystem, etc.
Nesse sentido, “Recurso didático é todo material utilizado como auxílio no ensino-aprendizagem do conteúdo proposto para ser aplicado, pelo professor, a seus alunos” (SOUZA, 2007, p. 111). Sendo assim, a tal instituição demonstra estar conhecedora da importância de está equipada e oferecer tais aparatos aos seus profissionais e alunos com a finalidade de dar suporte para um ensino/aprendizagem significativo.
Ainda sobre tais materiais Sant’anna e Menzolla (2002), afirmam que o ensino baseia-se na estimulação que é proporcionada pelos recursos didáticos os quais contribuem com a aprendizagem. Esses meios instigam o interesse e fomenta discussão e debates, impulsionando perguntas e gerando ideias (SANT’ANNA; MENZOLLA, 2002, p. 35).
 Tem muitos estudiosos, autores que vem tendo em vista a superação de obstáculos enfrentados pelos professores em sala de aula vêm evidenciando novas metodologias para contribuir no processo de ensino-aprendizagem dos educandos, ressaltando o emprego das múltiplas ferramentas. Pois, “[...] com a utilização de recursos didático-pedagógicos pensa-se em preencher as lacunas que o ensino tradicional geralmente deixa, e com isso, além de expor o conteúdo de uma forma diferenciada, faz os alunos participantes do processo de aprendizagem” (CASTOLDI, 2009, p. 985).

Dando continuidade a questão do espaço físico da escola, vale ressaltar que além da área destinada ao desenvolvimento das aulas, a mesma possui uma área descoberta para realização das atividades recreativas com toda proteção necessária.
Podemos constatar nos Arts. 6°, 7°, inciso IV, 217, § 3°, e 227, todos referentes à Constituição da República de 1988, na esfera dos direitos fundamentais do cidadão brasileiro, o lazer e a necessidade como condições em que o homem tem de tê-lo desde criança. Tendo em vista a importância que o mesmo tem para o processo de socialização.
Compreende-se que o aprendizado faz parte de todo percurso da vida de uma pessoa é essencial, diante desse argumento, a que estabelecemos com o outro e com o meio nos proporciona momentos de trocas de experiências e na obtenção de novos conhecimentos, sendo a escola um meio valoroso nesse processo.
Contudo, fica evidente que as atividades de lazer e recreação, na sua constituição de prazer e dinamismo, favorecem muito para o desenvolvimento dos aspectos afetivos, emocionais, sociais e cognitivos, desde que estas sejam realizadas de acordo com as faixas etárias.
Conseguinte, podemos observar que essa instituição escolar estar sempre á busca estar de acordo com os requisitos necessários para um atendimento de qualidade para com seu público em geral, propiciando para a comunidade escolar um ambiente espaçoso, respeitoso e acolhedor, visando sempre romper as barreiras existentes.


3.1 DA ELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Com relação ao Projeto Político Pedagógico (P. P. P), o qual se caracteriza como um “[...] instrumento de gestão e de compromisso político e pedagógico coletivo [...]” (FREITAS et al., 2004, p. 69), e serve para indicar os fundamentos, diretrizes e projetos de ação para organizar, sistematizar, e ressignificar as atividades proporcionadas dentro do âmbito escolar como um todo, objetivando melhorar a qualidade do ensino e aprendizagem. O mesmo encontra-se em fase de sua elaboração.

Compreendemos que a constituição de tal documento é de extrema importância na implementação de um trabalho que englobe a aquisição de competências na contemporaneidade. Para Veiga (1998)

O projeto político pedagógico, ao se constituir em processo democrático, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e racionalizado da burocracia que permeia as relações no interior da escola, diminuindo os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as diferenças e hierarquiza os poderes de decisão (VEIGA, 1998, p. 13-14).

Conseguinte o P.P.P. deverá ser sistematizado a partir da realidade escolar, valendo-se da autonomia prevista dentro da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) n° 9.394/96 (BRASIL, 1996), fortalecendo a identidade da instituição.
Nesta perspectiva, o projeto deste espaço escolar objetivará direcionar a práxis pedagógica, especificando a missão, a visão e os valores do âmbito escolar, no intuito de reforçar sua competência na efetivação do seu papel social e educacional, tencionando à melhoria da qualidade do atendimento a seu público.
É essencial que o documento preconize os princípios norteadores que estão englobados na LDB nº 9394/96, no seu Art. 3º:

I. igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III. pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;
IV. respeito a liberdade e apreço a tolerância;
V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. valorização do profissional da educação escolar;
VIII. gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação do sistema de ensino;
IX. garantia do padrão de qualidade;
X. valorização da experiência extracurricular;
XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais [...] (BRASIL, LDB nº 9394/96)



Contudo, o referido âmbito escolar mostra-se envolvida em desenvolver o P.P.P. de acordo aos princípios norteadores constados na LDB (9394/96), envolvendo todos os atores que estão direta e indiretamente ligados no âmbito escolar, levando em consideração a realidade a qual está inserida, utilizando da sua autonomia, tendo em vista que tal documento não é algo estático, e sim flexível, servindo de suporte para o alcance de suas metas educacionais.


As turmas são compostas em média por vinte alunos, tanto no Ensino Fundamental I quanto na Educação Infantil. As crianças se mostraram em sua maioria agitadas, desinteressadas, com baixo nível de aprendizagem, fatores estes que se acentuam em consequência dos pais, em sua maioria, serem analfabetos, bem como pela falta de acompanhamento dos mesmos nas tarefas escolares dos seus filhos.
 Tratando sobre a questão da importância da participação familiar no desenvolvimento dos alunos o artigo 205 da Constituição, denota que: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família” (BRASIL, 1988). Salientando-se que neste parágrafo a obrigatoriedade não somente do Estado, mas também da família neste momento essencial da vida. Porém, vale ressaltar que nessa realidade observada, essa falta de auxílio por parte dos pais muitas vezes decorre em detrimento de serem iletrados.
Diante disso, é fundamental um estudo mais aprofundado na investigação do comportamento apresentado por essas crianças. Nessa perspectiva, faz-se necessário que o âmbito escolar juntamente com os órgãos competentes busque meios efetivos que minimizem tal problema.


3.2.1 A caracterização da criança com Necessidades Educativas Especiais

Pertencia á turma uma criança com necessidade educativa especial, a criança foi diagnosticada com Síndrome de Down.
De acordo com o seu projeto educativo individual, o aluno possuía adequações no processo de avaliação e usufruía de tecnologias de apoio. È acompanhado por um monitor através de apoio pedagógico acrescido e por uma psicóloga que lhe prestava acompanhamento psicopedagógico.

A síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de uma criança. Isso ocorre na hora da concepção da criança.
Ao se referir sobre a deficiência Mental, aborda-se a Síndrome de Down (SD), que segundo batista (1984): “Síndrome de Down é essencialmente um atraso do desenvolvimento, tanto das funções motoras do corpo, como das funções mentais”.
A Síndrome de Down está representada por 15% dos portadores de atraso mental que frequentam as instituições para crianças especiais. O diagnostico preciso é feito através do cariótipo, que é a representação do conjunto de cromossomo de uma célula.
Existem muitas características físicas que podem ajudar no diagnostico da criança com Síndrome de Down, como:

·         A hipotonia (flacidez muscular)
·         O comprometimento intelectual (a criança aprende mais devagar)
·         O fenótipo (aparência física)
·         Olhos amendoados, entre outros.

Por tanto o processo de desenvolvimento da criança sem deficiência, como da criança com síndrome de Down são de modo geral iguais, tornando-se diferentes no sentido da sua própria deficiência.
Desde cedo, a criança com Síndrome de Down for estimulada, ela se torna cada vez mais independente. As estimulações precoces são processos efetuadas com a criança (quanto mais cedo, melhor) com o objetivo de integra-la com o meio ambiente, propiciando o desenvolvimento sensitivo, motor, da linguagem entre os demais alunos.
Por ser precoce tem objetivo preventivo, onde a família representa um papel essencial, por estar presente em todas as fases da vida da criança, mostrando a ela seus limites, aprendizagens e dificuldades.
A Síndrome de Down não é uma doença, e sim uma condição de explorar o mundo e relacionar-se com ele.
Portanto, é inadequado falar de ‘cura’ ou que a criança vai ‘sarar’ recebendo determinado tratamento [...]. A pessoa portadora dessa alteração sempre apresentará Síndrome de Down. Mas isso não significa de modo algum que ela não se desenvolverá. (CORDE, 1993, p.23).

Portanto, a criança com Síndrome de Down passa pelos mesmos estágios de qualquer criança no seu próprio ritmo e possibilidade, ou seja, ela não pode se tornar sem deficiência, nem mesmo através das habilidades motoras, mas pode ser incentivada a passar pelos estágios de desenvolvimento na ordem correta e ter êxito como qualquer outra criança.


3.2.2 A interação aluno/aluno e professor/aluno

Em todo transcurso da aprendizagem humana, é imprescindível a interação com o meio e a mediação do outro. Em um âmbito escolar não é diferente, e a interação professor-aluno é primordial para o desenvolvimento do ensino-aprendizagem. Pois é condição necessária para uma prática educativa eficiente.
Na turma observada à relação estabelecida entre os alunos e entre estes com a professora é satisfatório, pois existe o diálogo, o companheirismo, o respeito, a tolerância, a afetividade, carinho com os alunos com Síndrome de Down e os demais alunos, porém como em todo ambiente de relações humanas há os impasses, as divergências, a indisciplina, etc... quesitos necessários para o exercício do perdão, da compreensão e do respeito mútuo ás diferenças com o auxílio e mediação do professor, o qual deve dispor de estratégias diferenciadas para minimizar tais eventualidades.
Entendemos que é muito importante o exercício do diálogo em sala, e para que isso se efetive no cotidiano escolar, o autor Gadotti (1999), entende que o professor jamais deve apresentar-se como detentor do saber; deve sim, colocar-se numa posição de aprendiz, valorizando todos os saberes que os alunos trazem consigo no contexto extraclasse. Evidenciando que o conhecimento não é construído só pela assimilação de informações, mas deve haver também uma preocupação com a formação do sujeito em sua totalidade.


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Na sala de aula observada, os alunos são instigados a se expressarem a todo o momento, através das rodas de conversa, trabalhos em grupo, e mesmo nas realizações das atividades, favorecendo desta maneira, a interação aluno-aluno e professor-aluno, assim como o interesse dos educandos em participar de forma ativa de todo processo de ensino-aprendizagem. 



3.3 METODOLOGIAS DE ENSINO E PROCESSO AVALIATIVO: MECANISMOS PARA UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

O referido âmbito escolar acolhe como metodologia de ensino a proposta sociointeracionista, defendida pelo teórico Lev S. Vygotsky, o mesmo defende que a aprendizagem perpassa da compreensão do sujeito em contato com o outro e com o meio, e se preocupa com os recursos que os educadores utilizam para o desenvolvimento do aprendizado. Nesse contexto, Padilha (1997) enfatiza que, para Vygotsky, estes processos não são iguais e nem um está subordinado ao outro, pelo contrário, eles se estabelecem respectivamente.
Para o referido teórico, a formação ocorre na constituição de uma relação dialética entre o indivíduo e a sociedade, ou seja, o homem ao mesmo tempo em que é transformado pelo ambiente, também interfere e transforma o ambiente, e traz como bagagem a aprendizagem à mediação.
Já em relação ao processo avaliativo educacional, para o autor Libâneo (1994), o mesmo é uma intervenção que se faz presente nas atividades de qualquer professor, e deve fazer parte de todo o curso educativo devendo cumprir a sua função primordial, que é a de contribuir no desenvolvimento da aprendizagem do educando. Ela não se institui componente pronto e acabado, uma vez que avaliar exige observação, coleta, análise e apanhado dos dados que demonstram o instrumento da avaliação, somado de uma concessão de valor ao objeto avaliado.
Dessa forma a Escola Municipal Alcínio Ferreira de Freitas utiliza a denominada avaliação processual e continuada, aonde cada ciclo do trabalho vai sendo avaliado no transcurso de ensino-aprendizagem, na qual há a possibilidade de rever e aprimorar as necessidades apresentadas durante esse processo, levando em consideração os erros e acertos.

Percebe-se ai que a avaliação assume um caráter essencial que vai além do simples dever de avaliar no que tange as funções do professor. Nesse sentido, o compromisso do professor envolve tanto a questão do respeito, quanto ao querer bem ao educando, sendo ele portador de necessidade especial ou não. Com essa postura o profissional possibilitará ao aluno a apreensão e a construção de saberes necessários para a formação humana.
De acordo a LDB (9394/96), no seu Art. 24, inciso V prega que a avaliação observará alguns critérios, dentre os quais destacamos: “avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”.
Quanto aos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN’s, (BRASIL, MEC: 1997), a concepção de avaliação objetiva ultrapassar o conceito tradicional sobre avaliação, entendendo-a como parte complementar e pertinente ao processo educacional. Diante disso, este documento traz a avaliação como processo de investigação ao qual dá suporte para o professor, ou seja, ela é estruturada como recurso que deve integrar o ensino-aprendizagem, buscando agregar ações visando extrair informações em relação ao que foi e como foi assimilado, servindo como meio propício de reflexão para que o docente reveja sua práxis, proporcionando também ao aluno se conscientizar a respeito de seus avanços e retrocessos.
Conclui-se, assim, que a avaliação neste âmbito escolar não se constitui como algo estagnado, mas sim uma ação dinâmica, contínua e diagnóstica, uma vez que não são avaliados só os saberes científicos, mas sim as condutas e aptidões construídas no percurso do processo educacional.

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