quarta-feira, 23 de abril de 2014

O PRECONCEITO NA SALA DE AULA-temdetudo24hs

O PRECONCEITO NA SALA DE AULA.
O preconceito  na sala de aula está cada vez mais comum.
Não é novidade nenhuma que a sociedade em que vivemos esteja cercada de preconceitos, diariamente traduzidos em gestos, palavras e discursos ofensivos.
Não nos referimos apenas às atitudes preconceituosas ligadas à religião, opção sexual, raça, nível sócio-econômico, entre outras. O preconceito se inicia quando uma pessoa é julgada apenas por ser “diferente” da maioria, por ter determinado tipo de cabelo, por ser muito gordo ou muito magro, por vestir-se de maneira considerada inadequada pelo grupo, e a lista só tende a aumentar.
A criança cresce inserida nesse contexto e começa a perceber tais atitudes tendenciosas, e o que é pior, muitas vezes passa a sentir isso em sua própria pele quando começa a frequentar a escola. Quem nunca foi chamado, ou chamou alguém de “quatro olhos”, “baleia”, “gorducho”, e outros apelidos pejorativos?
O que tem início como uma brincadeira inocente passa a ser um tormento para a criança, a partir do momento em que as ditas brincadeiras tomam um rumo de maldade intencional e contínua, recebendo o nome de bullying.
O que é o bullying? Segundo o site Brasil Escola, “bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.”
As mudanças de comportamento na criança são sinais de algo não está correndo bem, portanto pais e professores devem ficar atentos se a criança não queira mais ir à escola, esteja se mostrando nervosa ou até mesmo apresentando sintomas físicos, como suores frios, dores de barriga ou palpitações. Esses e outros sintomas podem sinalizar que esteja sofrendo algum tipo de preconceito na escola.
A escola tem enfrentado muitos desafios nesses novos tempos, e um deles com certeza é o de lidar com o preconceito cada vez mais crescente na sala de aula. Muitos docentes não se sentem preparados para lidar com a intolerância observada praticamente em todas as séries escolares; entre elas o racismo e a homofobia tem tido graves consequências, que transcendem os muros da instituição.
Uma maneira de lidar com essa questão tão séria seria o engajamento dos professores e dirigentes das instituições no sentido de passar uma nova visão às crianças e adolescentes, incentivando-os a respeitarem a diferença e valorizarem a diversidade étnico-cultural que faz parte da realidade do próprio aluno.
Deve-se apresentar um cenário que facilite a troca de conhecimentos, ensinando que  o dito “diferente” é alguém perfeitamente normal, com qualidades,  e digno de ser tratado com respeito.
Importante também não tratar o preconceito como algo corriqueiro, ou fingir que ele não existe. As linhas de comunicação entre pais, professores, dirigentes e alunos devem estar sempre abertas, acolhendo as vítimas de bullying para que se expressem sem medo e contem aos mais velhos a violência que vêm sofrendo.
Através do trabalho contínuo visando a  conscientização dos alunos para que saibam que atos de bullying não são tolerados e que sofrerão consequências sérias caso aconteçam, abre-se um caminho para que aconteça o respeito mútuo e o fim do preconceito na escola.
Fonte consultada:

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