O
PRECONCEITO NA SALA DE AULA.
O preconceito na sala de aula está cada vez mais comum.
Não é novidade
nenhuma que a sociedade em que vivemos esteja cercada de preconceitos,
diariamente traduzidos em gestos, palavras e discursos ofensivos.
Não nos referimos
apenas às atitudes preconceituosas ligadas à religião, opção sexual, raça,
nível sócio-econômico, entre outras. O preconceito se inicia quando uma pessoa
é julgada apenas por ser “diferente” da maioria, por ter determinado tipo de
cabelo, por ser muito gordo ou muito magro, por vestir-se de maneira
considerada inadequada pelo grupo, e a lista só tende a aumentar.
A criança cresce
inserida nesse contexto e começa a perceber tais atitudes tendenciosas, e o que
é pior, muitas vezes passa a sentir isso em sua própria pele quando começa a
frequentar a escola. Quem nunca foi chamado, ou chamou alguém de “quatro
olhos”, “baleia”, “gorducho”, e outros apelidos pejorativos?
O que tem início como
uma brincadeira inocente passa a ser um tormento para a criança, a partir do
momento em que as ditas brincadeiras tomam um rumo de maldade intencional e
contínua, recebendo o nome de bullying.
O que é o bullying? Segundo o site Brasil Escola, “bullying é um termo da língua inglesa (bully =
“valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou
físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são
exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de
intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se
defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.”
As mudanças de comportamento na criança são sinais de
algo não está correndo bem, portanto pais e professores devem ficar atentos se
a criança não queira mais ir à escola, esteja se mostrando nervosa ou até mesmo
apresentando sintomas físicos, como suores frios, dores de barriga ou
palpitações. Esses e outros sintomas podem sinalizar que esteja sofrendo algum
tipo de preconceito na escola.
A escola tem enfrentado muitos desafios nesses novos
tempos, e um deles com certeza é o de lidar com o preconceito cada vez mais crescente na sala de aula. Muitos
docentes não se sentem preparados para lidar com a intolerância observada
praticamente em todas as séries escolares; entre elas o racismo e a homofobia
tem tido graves consequências, que transcendem os muros da instituição.
Uma maneira de lidar com essa questão tão séria seria o
engajamento dos professores e dirigentes das instituições no sentido de passar
uma nova visão às crianças e adolescentes, incentivando-os a respeitarem a
diferença e valorizarem a diversidade étnico-cultural que faz parte da
realidade do próprio aluno.
Deve-se apresentar um cenário que facilite a troca de
conhecimentos, ensinando que o dito
“diferente” é alguém perfeitamente normal, com qualidades, e digno de ser tratado com respeito.
Importante também não tratar o preconceito como
algo corriqueiro, ou fingir que ele não existe. As linhas de comunicação entre
pais, professores, dirigentes e alunos devem estar sempre abertas, acolhendo as
vítimas de bullying para que se
expressem sem medo e contem aos mais velhos a violência que vêm sofrendo.
Através do trabalho contínuo visando a conscientização dos alunos para que saibam
que atos de bullying não são
tolerados e que sofrerão consequências sérias caso aconteçam, abre-se um
caminho para que aconteça o respeito mútuo e o fim do preconceito na escola.
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