sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A obesidade pode gerar várias doenças


                                               A  obesidade pode  gerar  varias doenças

As  pessoas, em  sua  maioria   não se dão  tempo  para  cuidar   do seu  próprio corpo  da  sua  saúde . A  falta  de  uma  alimentação  saudável   juntamente  como pratica  de  exercício , contribui  para  adquirir a  obesidade  , uma   doença que  vem alastrando   cada vez mais  as  pessoas  em toda  a  terra.

Nediez   ou  Pimelose ,  obesidade  (do  grego  pimel =  gordura ,Ose = mórbido ) é   um  mal  crônico , onde  a  gordura onde  a  gordura  natural   aumenta  trazendo   problemas   de  saúde  e  levando  ate  a   morte   isso apresenta  o resultado  energético  positivo .

Mesmo  a  obesidade   sendo  uma  condição clinica  individual  esta  se  tornando  um  problemas   crescente  de  saúde   publicas . A obesidade   sendo uma  condição  clinica individual  esta  se  tornando   um  problema  crescente  de saúde  publica . A  obesidade  acarreta  varias doenças  entre   elas  as  mais   comuns : doença cardiovasculares , diabetes ,  apneia do  sono  e  asteoartrite  .

O  estresse  da  cotidiano e  a  pouco   tempo  de  sono  colabora  muito  para  a  presença  da  obesidade , sendo  que  principais   fatores para  adquiri-la   é   o sedentarismo  e  alimentação inadequada .

O  fator  genético , tipo a  polimorfismo  em  genes  que  controla  o  apetite e  metabolismo , predispõe  para a  obesidade  varias  condições  genéticas  que  tem  obesidade como    sintomas  foram identificados   síndrome de  Berdit-Biedl, Proder –Willi  síndrome  de  momo  e  mutações   dos  receptores  de  lipitina   e melanocortina .

                                                 Tratamento

 O tratamento  da  obesidade é  a  redução  do peso  ou ,seja , da  gordura   corporal , por  meio de  exercícios   físicos  e  uma  dieta . Muitas   pessoas  perdeu  somente  8%  da massa   total ,isso  pode  parecer  insatisfatório  porem  na  verdade , toda  perda e  significativa  para  a  saúde .

domingo, 6 de outubro de 2013

Saúde pública,direito do cidadão


RESUMO:


Este artigo tem por objetivo mostrar a saúde como direito do cidadão, partindo da problemática: por que não há respeito pelos direitos dos cidadãos, principalmente no que tange a saúde pública? Neste contexto pontuou-se aspectos como o acesso, avanços ao direito à saúde, além do deu atendimento integral. E para efetivação dos estudos desta temática é que se buscou a pesquisa bibliográfica tendo por aporte teórico os estudos de Albuquerque, Bravo, dentre outros, os quais mostram a saúde como direito do cidadão e dever do estado. Portanto, a partir das análises observou-se que os cidadãos não têm seus direitos respeitados e nem garantidos, o que demanda dos governos a garantia da saúde pública de qualidade para os cidadãos.  


PALAVRAS- CHAVE: saúde pública, direito do cidadão, atendimento integral.

 

 

INTRODUÇÃO:


            A saúde pública no Brasil é uma questão social quem vem sendo enfrentada desde o período colonial até os dias atuais. Para analisarmos a saúde do nosso país se faz necessário investigar suas raízes históricas e as influências relacionadas à saúde como os contextos das políticas sociais e econômicas. Os colonizadores Portugueses até a instalação do império não dispunham de nenhum modelo de atenção à saúde da população e nem mesmo por parte do governo colonizador (Portugal), em criá-lo.

Deste modo a atenção à saúde limitava-se aos próprios recursos da terra (plantas, ervas) e aqueles que por conhecimentos empíricos (curandeiros) desenvolviam as suas habilidades na arte de curar, de tratar da saúde do povo, como os médicos.

Percebe-se que não havia naquela época um interesse real pela saúde por parte dos governantes, assim esse interesse limitava-se ao estabelecimento de um controle sanitário mínimo da capital do império, tendência essa que se alongou por quase um século.
            A carência de profissionais médicos no Brasil tanto Colonial quanto Imperial era enorme, e a inexistência de uma assistência médica estruturada fizeram com que se ploriferassem pelo país os boticários (Farmacêuticos), que buscavam cuidar da saúde da população.
            O processo evolutivo do país aconteceu e sofreu a forte determinação do capitalismo, mas a saúde nunca ocupou lugar central dentro da política do estado brasileiro. E é partindo desta constatação que este artigo objetiva mostrar a saúde como um direito do cidadão e um dever do estado, o qual deve ofertar ao povo o acesso a uma saúde pública de qualidade, com pleno atendimento sem nenhum tipo de distinção.

E para realização dos estudos e análises da temática em questão é que se utilizou a pesquisa bibliográfica para que a partir das fontes teóricas, como Albuquerque, Bravo, Constituição Federal Brasileira, dentre outros, se possa pontuar os diversos motivos para que a saúde esteja em primeiro plano nas bases governamentais, buscando-se oferecer ao povo uma saúde pública com mais qualidade e de acesso para todo e qualquer cidadão.

Portanto, através deste artigo busca-se mostrar a relevância do estudo desta temática para que as pessoas se conscientizem de que os problemas referentes à saúde só serão sanados a partir do momento em que se veja a saúde como um direito de todo e qualquer cidadão, e que esta é um dever do estado, o qual deve proporcionar aos cidadãos atendimento de qualidade e integral quando necessário.

 

1 AVANÇO E ACESSO NO DIREITO À SAÚDE

 

A questão da saúde é uma temática corrente nos meios sociais, mas que não é vista como prioridade pelos governantes, o que ocasiona consequências gravíssimas para a população mais carente, a qual demanda uma assistência médica/hospitalar com mais frequência, devido às condições de vida que possuem.

Fazendo-se uma retrospectiva histórica na área da saúde brasileira pode-se notar que esta nunca teve, até a década de 1988, um olhar mais específico e fundamental dos governantes, os quais restringiam a sua participação neste aspecto no que se refere a um controle sanitário mínimo, voltado mais à proteção imperial do que da população.

Mas, em 1988, através da Constituição Federal há uma grande mudança na forma como era tratada à saúde no Brasil, sendo este um marco na história da saúde brasileira. Em seu artigo 196  a Constituição Federal traz que a saúde é um direito de todos e dever do estado. Assim a garantia de saúde pública é estendida a todos os brasileiros, contribuintes ou não da seguridade social. O Estado passa a ser responsável por sua execução, direta ou indireta e sua fiscalização.

Denota-se, também, que este artigo 196 determina que “o direito à saúde deverá ser garantido mediante políticas econômicas e sociais que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário as ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação”.

Este avanço na área da saúde foi fruto de lutas populares e sindicais no que diz  respeito ao fortalecimento de direitos sociais fato refletido na constituição de 1988. Com perfil bastante programado em diversos aspectos, a nova carta constitucional propôs um novo ordenamento ao setor da saúde propiciando um desenho particular em aspectos ético-político fundamentais.

Ao fazer uma análise desta carta magna observa-se que através dela universalizou-se o direito à saúde apontando para a garantia de pleno acesso aos serviços médicos/hospitalares sem quaisquer critérios de exclusão ou discriminação, permitindo a todo e a qualquer cidadão o seu uso, e quando necessário o seu internamento.  
            Sobressai como um primeiro rompimento com a situação anterior, em relação ao plano jurídico político, a ideia de universalidade. Ou seja, o direito de todo cidadão brasileiro ter acesso aos serviços e ações de saúde quebrando com uma desigualdade histórica que classificavam os brasileiros em cidadãos de primeira e segunda classe contribuintes ou não contribuintes, o que aumentava o caos da saúde pública.
            Analisa-se que além de prevê o acesso universal e igualitário como dever do estado, os determinantes das condições de saúde incorporadas no texto constitucional articulam dois setores: o social e o econômico. A concepção ampliada de saúde como “o efeito real de um conjunto de condições coletivas de existência, como a expressão ativa – e participativa do exercício de direitos de cidadania, entre os quais o direito ao trabalho, ao salário justo, a participação nas decisões e gestões de políticas institucionais “[...] impõe reconhecer a intrínseca relação entre direitos sociais e econômicos, entendendo também que a intervenção estatal na esfera das políticas sociais, não pode ser vista como independente dos interesses econômicos” (LUZ, 1991, p.29).

Assim, segundo Nogueira (2002) estes por sua vez moldam e incluem na agenda política e governamental os itens que lhes são relevantes segundo determinações históricas particulares que envolvem o ambiente sistemático e o ambiente programático (NOGUEIRA,2002). Isto implica dizer que as políticas públicas voltadas para a saúde não podem mais envolver apenas o aspecto social, mas está inter-relacionado ao aspecto econômico ultrapassando os limites dos discursos normativos, buscando superar com isso as injustiças sociais historicamente construídas e perpetuadas no decorrer dos tempos.    
            E é nesta perspectiva que confirmando os pressupostos contidos no artigo 196 da Constituição Federal (1988) que o art. 198, através das diretrizes, delineia outros pontos que sedimenta o direito social à saúde, encaminhando níveis programáticos aos mesmos, como se depreende da leitura das mesmas:

 

As ações e serviços públicos integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constitui um sistema único organizado de acordo as seguintes diretrizes:

I – descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

II – atendimento integral com prioridade para atividades preventivas sem prejuízos dos serviços assistenciais;

III – participação da comunidade.

                                                             

 

 

Enfim, a saúde pública ganha novo olhar, sentido, importância para a política social dos governantes e, em consequência, a população/comunidade terá acesso a este bem social que é um direito seu estabelecido agora por lei, o que beneficia à população marginalizada com as injustiças sociais.

 

 

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

 

As considerações finais não representam um fim em si mesmo, nem tampouco um ponto final no estudo realizado acerca do tema proposto neste artigo. Muito pelo contrário, ele reúne em si palavras que sistematizam toda a análise realizada ao longo destas páginas que chegam aqui em sua culminância. Considerando o tema amplo e vivo, sujeito a reavaliações e revisões, essas considerações procuram redirecionar para o futuro novos olhares, sem, no entanto, desconsiderar o presente recorte, construído até então.

Verifica-se após as análises realizadas que o atendimento das necessidades relacionadas à saúde remete ao atendimento das necessidades elementares do ser humano, dentre as quais se destacam: a alimentação, a habitação, o acesso a água potável e saudável, aos cuidados primários da saúde e à educação.

Percebe-se, assim, que atender as necessidades da  saúde  da  população  requer  um salto qualitativo nas condições de vida destas pessoas, o que não é algo automático e nem garantido a curto prazo, mas depende da interlocução de um conjunto de fatores, dentre os quais está a educação para a saúde associada ao atendimento integral do ser humano. 

Para tanto se torna necessário que haja a articulação das equipes de profissionais e dos serviços dentro de uma rede complexa, favorecendo a consciência do direito à saúde, além de instrumentalizar o assistente social para a intervenção individual e coletiva sobre os determinantes do processo saúde/doença, reconhecendo-se a pessoa como um todo indivisível que vive num espaço local, num mundo pretensamente globalizado.

Assim, tratar da saúde pública como direito constitucional de todo cidadão torna-se um desafio, pois a abordagem deste aspecto em diversas áreas, sejam elas políticas ou educativas, encontrará resistências significativas, assim a efetivação de uma saúde pública de qualidade onde haja a integralidade dependerá das respostas que os profissionais do campo da saúde possam dar para que se continue avançando e consolidando um SUS onde todos acesso e atendimento integral de qualidade e eficaz.

Portanto, a efetivação de uma saúde pública de qualidade dentro desta sociedade em constante transformação, e que gera, ainda, desigualdades sociais, será fruto de uma mobilização a partir do povo, dos profissionais da saúde, dos assistentes sociais , buscando na prática adquirir, construir no dia-a-dia, com os sujeitos nele envolvidos um relação humanitária e uma assistência na saúde com eficacidade, pois se ter uma saúde pública de qualidade na atualidade pressupõe-se por pensar num mundo mais justo e igualitário.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

ALBURQUERQUE, Manoel Maurício. Pequena História da Formação Social Brasileira. Rio de Janeiro: Graal, 1981.

 

ALMEIDA M. H. Federalismo e políticas sociais. In RBA Affonso & PLB Silva. Federalismo no Brasil – descentralização e políticas sociais. São Paulo: Fundap, 2003.

 

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: DF, Senado Federal, 1988.

 

________. Ministério da Saúde. Lei Orgânica da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 1990.

 

BRAVO, Maria Inês Souza et al. Serviço Social e Saúde: Formação e Trabalho Profissional. São Paulo: Cortez, 2009.

 

CECÍLIO, L. C. O. As necessidades de saúde como conceito estruturante na luta pela Integralidade e Equidade na atenção à saúde. Rio de Janeiro: ENSP, 2004. Disponível em: www.lappis.org.br

 

IAMAMOTO, Marilda Vilela. Política Social, Família e Juventude: uma questão de direitos. São Paulo: Cortez, 2006.

 

LUZ, M. T. Notas sobre as Políticas de Saúde no Brasil de “Transição Democrática” – anos 80. In.: Saúde em Debate. Londrina, 1991, nº 32.

 

NOGUEIRA, V. M. O Direito na Reforma do Estado Brasileiro: construindo uma nova agenda. 2002.  Tese (Doutorado em Enfermagem) – Faculdade de Enfermagem, UFSC, Florianópolis.

 

Cartografia


 

 

 

Tarefa Cartografia

Questão 1

Diferencie Cartografia enquanto linguagem, alternativa metodológica e conteúdo.

(3 pontos)

Atenção:

·       1 ponto para explicação referente à linguagem

·       1 ponto para explicação referente a alternativa metodológica

·       1 ponto para explicação referente a conteúdo.

 

 

R: A cartografia enquanto linguagem da geografia refere-se a um sistema código de comunicação capaz de ler e escrever as características do território em estudo, obtendo por meio dele a representação e localização de fenômenos da superfície terrestre, além de outras análises passíveis de compreensão por meio das sínteses espaciais concretizadas no mapa. Já a cartografia como alternativa metodológica define-se como prática no ensino/aprendizagem em que permeia todos os conteúdos do campo disciplinar geográfico, possibilitando a identificação e localização de fenômenos e objetos, bem como suas relações intrínsecas e a compreensão dos conflitos inerentes ao próprio processo de ocupação do espaço. Sendo assim, pode-se dizer que a cartografia como linguagem visualiza o fenômeno geográfico e a cartografia como alternativa metodológica estuda o fenômeno descrito pela linguagem, mas, além disso, agrega os objetos ao redor e o espaço que se faz presente. E a cartografia como conteúdo, é a bagagem teórica que se faz necessária para entender os fenômenos no qual se objetiva estudar, pois o processo de apreensão do espaço por meio da imagem demanda um conjunto de conhecimentos específicos, os quais possuem convenções particulares, que precisam ser conhecidas para permitir a leitura e interpretação do espaço.

Questão 2

Especifique o caráter estratégico dos conteúdos em Geografia. (1 ponto)

R: O caráter estratégico dos conteúdos em Geografia baseia-se na conjugação de funções à Cartografia Escolar, onde esta processa-se num conjunto de linguagem (imagem), alternativa metodológica (caracterização e relação do fenômeno, objeto e espaço) e conteúdo (conceitos), onde juntos contemplam uma abordagem para o trabalho com mapas, possibilitando a decodificação de mensagens, articulação e contextualização de informações. Assim, para o alcance de tais objetivos, utiliza-se algumas ferramentas, entre as quais se destaca as geotecnologias, onde o uso de recursos digitais enquanto objetos de aprendizagem apresenta o potencial de desenvolver o raciocínio espacial e as habilidades de pensamento. Vale ressaltar ainda que no contexto de recursos digitais inserem-se as novas tecnologias e nessas, as técnicas de Geoprocessamento. Outras práticas são as imagens de satélite e as fotografias aéreas, respectivamente, Sensoriamento Remoto e Fotogrametria, se constituem instrumentos importantes ao professor, com significativo potencial de uso, para o alcance daquela perspectiva estratégica de compreensão do mundo.

Questão 3

Explique a importância dos processos de mediação na prática pedagógica em Geografia em geral e na Cartografia Escolar, em particular.

 (1 ponto)

 

 

R: O processo de mediação pedagógica é de suma importância, pois é através dele que é possível a construção da relação entre todos os indivíduos presentes na sala de aula (professores e alunos). Nesse processo o contexto de aprendizagem faz interferências a todo instante, pois estabelece induções e deduções sobre o que está sendo tratado. Nesse sentido, as considerações feitas a partir do vivenciado, do conhecido, do visto, do ouvido, do lido, expressam a mediação na qual será construída a aprendizagem, ou seja, serão essas considerações que construirão os argumentos que visam teorizar e, posteriormente, aplicar. Ao professor, então, compete uma condução desse processo, também orientado à discussão, notadamente no que se refere à busca de aplicabilidade prática de suas proposições. E isso se traduz pelo diálogo que fomente a reflexão e que esteja vinculado à realidade de cada localidade. É essa associação permanente com a realidade imediata, vivida pelos sujeitos da aprendizagem, que propicia a possibilidade de significação aos conteúdos abordados teoricamente e aí, provavelmente, replicação à prática, analogias, generalizações, deduções. Interessante ressaltar a dimensão de valorização do aluno, de seu saber, do coletivo escolar, da comunidade, da cultura local que se estabelece nesse contexto dialógico de aprendizagem. O Professor estabelece os conteúdos a serem analisados e os articula com os saberes do local, para efetivar o processo de construção do conhecimento. Ressalva-se também que não só o diálogo entre os indivíduos  na sala permite essa mediação, mas também os recursos digitais constituem-se elementos de mediação pedagógica e, como tal, podem ser utilizados em vários momentos de uma aula, seja para intermediar a abordagem de algum conteúdo, seja na introdução do tema, na sua referenciação para fins de comparação, diferenciação e generalização e, ainda, na sua própria sistematização, transposição à realidade vivida e aplicação. Seu uso, então, se traduz em fonte de investigação e análise não somente de uma dada temática, mas também da visão de mundo do aluno, em cujo processo de mediação se agrega o capital cultural.

Atividade de Ciências 8ª série


    COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS VALADARES

Série: 8º ano   Turma: ____              Turno: ____________ Data: ____/05/2013

Professor: Ana Virginia          Disciplina: Ciências

Aluno (a): _________________________________________­­­_____ Nota: _________

                    

                              Atividade avaliativa da l unidades-Ciência

1-  No   que  se  refere  dos  órgãos internos     do  corpo  humano , leia com  atenção  as  afirmações a  seguir   escreva  V nas  afirmações   verdadeiras  e F   nas  afirmações    falsas:(0,5)

a)  (     ) As  células  tem   material genético   ou   hereditário em  material possui   na  sua    composição   uma  substancia   chamada ácido desoxirribonucleico .

b)  (    ) Na  maior   parte   do    seres  vivos  , o material  genética   fica   dentro  do   núcleo  celular

c) (     )   O  espaço  entre    a  membrana  celular  e  o  núcleo  é    preenchido  pelos   sistemas .

d ) (     ) É   a  membrana  celular   que isola a  célula  do  meio externo  , mas  esse  isolamento  não  é  total.

2) Relacione    as  informações   da  coluna   esquerda    com as  da  direita( 0,5)

(   1 )Células  nervosas  especializadas                         (     )São  os impulsos   nervosos  

na   recepção  de  estímulos         

(    2 )   Fenômeno  de  natureza   elétrica                   (     ) Olfato  e  paladar , visão , tato

que  percorrem   células nervosas                                   audição

(    3  ) Reação   do  organismo  a                                     (     )    Tem  capacidade    de   dá resposta     

contração  muscular, por  exemplo.                             ao  estímulo

(     4  ) Existem  receptores  nervo-                               (    )   células nervosas  receptoras

sos   capazes   de  reconhecer

estímulo  químicos

3) No  que   se  refere  e  formação   da  célula , leia  com atenção  as  frases  que  seguem   e complete  as  lacunas   observando as  palavras   indicadas   no   retângulo  abaixo :(0,5)

Membrana
    Citoplasma
Núcleo

 

a)  A---------------------------  é  a parte   externa. Ela   envolve   o citoplasma e o  protege  e  também  permite     a  entrada  e  saída    de  substancias    da  célula.

b) O  -------------------------------   é  a  parte  interior,Ela   é  responsável   pela   reprodução  da  célula

c)No ---------------------------------  é  que  fica   o  alimento    da  célula

d)O ----------------------------------é  parte responsável pela nutrição  da célula .Ela  a mantém viva

4) Diante   do  que  foi estudado   na  unidade  sobre  o  corpo    humano    ontem  e  hoje   responda a  estas  perguntas    abaixo:

a)  Galeno   inevitavelmente   acabou  cometendo  diversos   erros,   seus   dois  maiores  erros   ocorreram  em  qual  teoria ? ( 0,5)

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b)  Hipócritas  criou   um  sistema racional   baseado  na  observação  e  experiência   atribuindo   as  causas   das  doenças  a quais  fenômenos ?( 0,5)

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c)Explique  a  teoria dos  quatro  humores (1,0)

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d)Quais   foram   as  contribuições   de  Galeno   à  medicina (1,0)

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                                                                                            Boa sorte !

 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Plano de aula-bullying

Público Alvo: 3º Ano – Ensino Médio Tema: Bullying Tempo Estimado: 06 Aulas Justificativa: A prática do bullying é uma realidade presente tanto nas nossas escolas como fora dos seus muros. As vítimas dessa prática carregam marcas profundas por toda a vida e muitos acabam até, cometendo suicídio. É papel também da escola conscientizar os seus educandos sobre o tema, ensinando-os a não praticar ou tolerar qualquer tipo de violência, de preconceito e de desrespeito ao próximo. Objetivo Geral: Propiciar ao aluno, a oportunidade de aprofundamento no tema proposto, preparando-o para o debate e posicionamento crítico sobre o mesmo. Objetivos Específicos: 1. Reconhecer o bullying como uma realidade presente dentro e fora das escolas. 2. Identificar as características do bullying. 3. Analisar o comportamento e as práticas violentas entre os jovens. 4. Perceber o bullying como resultado de preconceitos enraizados socialmente. 5. Despertar para a valorização de si e do outro. 6. Exercitar a expressão e desenvolver o senso crítico. Habilidades: Observar, diferenciar, analisar e opinar. Desenvolvimento: 1ª aula: 50 minutos O professor anunciará o tema da aula, questionando a turma sobre o que sabem a respeito do mesmo. Abre-se um momento para a socialização do conhecimento prévio. Em seguida, os alunos serão conduzidos ao laboratório de Informática e convidados a acessar o endereço:http://revistaescola.abril.com.br/bullying, onde encontrarão relevantes informações acerca do tema, informações dispostas no formato pergunta/resposta. O professor acompanhará a sequência das perguntas juntamente com os alunos, fazendo comentários e ouvindo os alunos acerca das suas opiniões. 2ª aula: 50 minutos Continuidade ao processo. Neste link, ao final da discussão, os alunos poderão postar suas opiniões sobre o tema. 3ª aula: 50 minutos Exibição, por parte do professor, de um breve vídeo: “O que é bullying/bullying nas escolas”- Fonte: http://www.youtube.com/watch?VzaljRTYa7UKO e de dois depoimentos de adolescentes (Felipe e Isabela), ambos vítimas de bullying e cyberbullying (termo esse também discutido nas aulas anteriores). Tais depoimentos foram dados no Programa Altas Horas (Rede Globo de Televisão). Fonte: ( todo o material disponível no endereço: http://bullyingportalprofessor.wordpress.com . Após a exibição do material, os alunos serão convidados a expressarem oralmente suas impressões e opiniões sobre o que viram. O professor deverá chamar a atenção para as consequências da prática do bullying sobre as vítimas. 4ª aula: 50 minutos Produção de textos. Individualmente, os alunos deverão produzir um texto dissertativo sobre o tema, utilizando argumentos favoráveis ao seu ponto de vista. Após corrigidos, os textos deverão ser expostos num mural da escola. 5ª aula: 50 minutos Divisão da turma em grupos. No Laboratório de Informática, os grupos deverão postar no blog da escola a resposta da enquete: “A escola pode ou não ajudar no combate ao bullying?” (enquete anteriormente postada no blog pelo professor). 6ª aula: 50 minutos Socialização dos textos produzidos pelos grupos em resposta à enquete. Recursos: Computador, TV Pendrive, Datashow, Internet e Vídeo-clip. Avaliação: - Participação e contribuição (individual) nas discussões durante as aulas. - Produção individual de texto. - Produção textual em grupo. Referência Bibliográfica: - SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: Mentes perigosas nas escolas. Rio de janeiro: Objetiva, 2010. - http://bullyingportalprofessor.wordpress.com - http://revistaescola.abril.com.br/bullying ____________________________________________________________________________________ Plano de aula Professor: Jadir Epifanio de Santana Duração: 4 aulas Tema: O crescimento econômico na última década das 10 maiores potências mundiais– Análise gráfica dessa evolução Problema: Os fatores que podem ter causado o crescimento ou redução na economia desses países. Que países podemos dizer que está em recessão ou em desenvolvimento nesse período. Qual terá sido a taxa média de crescimento de cada país nesse período. Objetivos: Provocar discussão a respeito dos fatores que podem ter causado o crescimento ou a redução das economias desses países e representar graficamente o PIB anual de cada país nessa década utilizando o programa AUTOCAD; Promover ações que levem o aluno a representar percentualmente o crescimento ou a redução da economia de cada país nessa década e a evolução do IDH de cada um deles. Público-alvo: Alunos do EJA Eixo IV. Estratégia Metodológica: 1ª Aula: - Abordar conteúdos relacionados ao crescimento econômico na última década das dez maiores economias do planeta, estimulando os alunos a buscarem em sites de pesquisas na internet mais subsídios para uma discussão aberta sobre o tema. - Estimular os alunos a pesquisarem na internet a evolução do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de cada país nessa década, formando grupos de no máximo 4 pessoas. - Atividade de pesquisa em grupo na internet, buscando exemplos positivos e negativos associados ao desenvolvimento de cada um desses países. 2ª e 3ª Aulas: - Apresentação e orientação de como usar o programa AUTOCAD para construção de gráficos. - Organizar os alunos em grupos na sala de informática para aprenderem a utilizar as ferramentas gráficas e de impressão do programa AUTOCAD. 4ª Aula: - Apresentação de um seminário em grupos utilizando recursos como notebook, datashow, pendrives, DVD player e mídias, no intuito de demonstrar os resultados do trabalho. Proposta interdisciplinar: O referido plano tem uma proposta interdisciplinar com as disciplinas ciências, geografia e história. Recursos: Computadores, internet, DVD player, datashow, pendrives, mídias. Avaliação: Utilizaremos como avaliação, a participação oral dos componentes de cada grupo sobre a discussão do tema, os resultados finais desenvolvidos por cada grupo e, a desempenho de cada grupo no seminário.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Miniprojeto de leitura

RESUMO A intenção de se criar um miniprojeto interdisciplinar envolvendo o processo da leitura e do letramento nos permite fortalecer a competência leitora dos nossos alunos, bem como, fomentar a produção de textos nas mais variadas tipologias textuais. O Miniprojeto interdisciplinar consiste em formar leitores autônomos através do estímulo à sensibilidade, criatividade e criticidade e da formação do gosto pela leitura, contribuindo para a construção de uma cidadania plena. Prevê na motivação da leitura nas séries do Ensino Fundamental II (6º ao 9º Ano) para a formação de leitores efetivamente comprometidos com a prática social. Palavras - chave: leitura, experiência, produção textual, leitores. Bahia, Abril de 2013 1. DESCRIÇÃO Este miniprojeto será desenvolvido com a participação dos professores, alunos do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e funcionários, para um trabalho interdisciplinar no qual os conteúdos se integrem para promover o desenvolvimento de competências e habilidades que propiciem a aprendizagem da leitura e da escrita. Obviamente, o título do Miniprojeto “Minha escola lê: abrace essa ideia!” poderá ser traduzido nas ações que serão implementadas paulatinamente, no decorrer de sua aplicabilidade. Ou seja, por meio desse miniprojeto todas as áreas do conhecimento desenvolverão atividades diversificadas tendo como foco principal o incentivo à leitura e à escrita. 2. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO O referido miniprojeto acontecerá a partir da II Unidade (junho a agosto) e será finalizado na III Unidade (agosto a novembro). , observando os seguintes aspectos: Período Ação a ser desenvolvida Responsáveis 1ª e 2ª semanas Organização do Projeto e Diagnóstico: conhecer as experiências dos alunos com relação à leitura e escrita Coordenação, professores e alunos 3ª semana Troca de experiências por meio da oralidade e de alguns registros verbais e não verbais Professores e alunos 4ª semana Apresentação de atividades lúdicas que possam fomentar a leitura/escrita Professores e alunos 5ª semana Sugestão e desenvolvimento de atividades- desafios envolvendo todas as áreas do conhecimento Professores e alunos 6ª semana Vivência de situações reais que propiciam inserção social dos alunos de forma contextualizada, atreladas à cultura digital; Professores e alunos 7ª semana Promoção de debates em todas as disciplinas focalizando o ato de ler como meio de reflexão, conhecimento e contribuição para a autonomia do aluno Professores e alunos 8ª e 9ª semanas Apresentação de contadores de história; Produção de relatos de alunos - leitores e suas experiências como leitoras; Comunidade escolar 3. JUSTIFICATIVA Diante da dificuldade do aprendizado na área de leitura e tendo como base o desempenho insatisfatório do Brasil em duas grandes pesquisas: uma de âmbito nacional - Instituto Paulo Montenegro – que divulgou que 72% de jovens são analfabetos funcionais, ou seja, não sabem ler e escrever e uma outra internacional, o PISA (Programa Internacional para Avaliação de Estudantes), em que o país ocupou o 37º lugar em letramento de leitura, algumas ações têm tentado mobilizar escolas, professores, diretores e sociedade para a mudança, dentre elas: o PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) através dos módulos literários e o PNBE (Programa Nacional Biblioteca na Escola). Entre vários problemas estruturais já tão denunciados pelas pesquisas e estudos realizados, ressalta-se aqui a questão da formação docente como um dos principais entraves a uma prática educativa de qualidade, especialmente no que se refere ao ensino da leitura. Entende-se que, ainda que todos os quesitos ideais necessários a uma prática de ensino da leitura fossem efetivados na escola, indispensável seria a presença de professores leitores, que sentissem prazer na leitura, que fossem bem informados e instrumentalizados para tal prática. As práticas de leitura e, particularmente, a importância da literatura na formação pessoal e intelectual do ser humano ainda nas séries iniciais, encontram pouco espaço nos programas de formação inicial e continuada das escolas brasileiras. Assim, o educador preocupado com a formação do gosto pela leitura pelos seus alunos deve reservar espaços em que proponham atividades novas sem o compromisso de impor leituras e avaliar o educando. Trata-se de operacionalizar espaços na escola e na sala de aula onde a leitura possa ser vivenciada por fruição-prazer. As atividades elencadas neste miniprojeto almejam favorecer a materialização destes espaços nas salas de aula e o desafio de imersão na leitura também por parte dos professores executores. Nesse universo, a leitura pode ser objetivo e instrumento de aprendizagem. Como instrumento, pertence a todas as disciplinas, pois é a atividade na qual se baseia grande parte do processo de aprendizagem escolar. Enquanto objetivo exige formação de atitudes, valorização da prática e a transmissão de valores importantes para as futuras gerações. 4. FUNDAMENTAÇÃO O ato de ler é um processo abrangente e complexo; é um processo de compreensão, de entender o mundo a partir de uma característica particular ao homem: sua capacidade de interação com o outro através das palavras, que por sua vez estão sempre submetidas a um contexto. Desta forma, afirmam que a recepção de um texto nunca poderá ser entendida como um ato passivo, pois quem escreve o faz pressupondo o outro. Desta forma, a interação leitor-texto se faz presente desde o início de sua construção. Assim, postula Souza (1992): Leitura é, basicamente, o ato de perceber e atribuir significados através de uma conjunção de fatores pessoais com o momento e o lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma percepção sobre as influências de um determinado contexto. Esse processo leva indivíduo a uma compreensão particular da realidade. (SOUZA, 1992, p.22) Pode-se vislumbrar em Freire (1989, p. 9) este olhar sobre leitura quando nos diz que a "leitura do mundo precede a leitura da palavra”, ou seja, a compreensão do texto se dá a partir de uma leitura crítica, percebendo a relação entre o texto e o contexto. Porque o sentido da palavra é totalmente determinado por seu contexto. De fato há tantas significações possíveis quantos contextos possíveis” (BAKHTIN,2010, p.109 apud BERTHOLD e BERALDO, 2013, p. 11). Ainda nessa perspectiva, Solé (1998, p. 23) nos diz que “a leitura é o processo mediante o qual se compreende a linguagem escrita. Nesta concepção intervêm tanto o texto, sua forma e conteúdo, como o leitor, suas expectativas e conhecimentos prévios”. Dessa forma, um leitor crítico não é apenas um decifrador de sinais, mas sim aquele que se coloca como coenunciador, travando um diálogo com o escritor, sendo capaz de construir o universo textual e produtivo na medida em que refaz o percurso do autor, instituindo-se como sujeito do processo de ler. Nessa ótica, Bakhtin (apud BERTHOLD e BERALDO, 2013, p. 12) considera que “ para cada indivíduo tem um auditório social próprio bem estabelecido, em cuja atmosfera se constroem deduções interiores, suas motivações, apreciações etc.” Nesta concepção de leitura em que o leitor dialoga com o autor, a leitura torna-se uma atividade social de alcance político. Ao permitir a interação entre os indivíduos, a leitura não pode ser compreendida apenas como a decodificação de símbolos gráficos, mas sim como a leitura do mundo, que deve ser constituída de sujeitos capazes de compreender o mundo e nele atuar como cidadãos críticos e atuantes. Há que se encarar o leitor como atribuidor de significados e, nessa atribuição, levar-se em conta a interferência da bagagem cultural do receptor sobre o processo de decodificação e interpretação da mensagem. Assim, no momento da leitura, o leitor interpreta o signo sob a influência de todas as suas experiências com o mundo, ou seja, sua memória cultural é que direcionará as decodificações futuras. Todavia, para a formação deste leitor que consegue por em prática sua criticidade, é necessário que haja um estímulo contínuo para o contato entre o indivíduo e o trabalho. Tradicionalmente, na instituição escolar, lê-se para aprender a ler, enquanto que no cotidiano a leitura é regida por outros objetivos, que conformam o comportamento do leitor e sua atitude frente ao texto. No dia-a-dia, uma pessoa pode ler para agir – ao ler uma placa, ou para sentir prazer – ao ler um gibi ou um romance, ou para informar-se – ao ler uma notícia de jornal. Essas leituras, guiadas por diferentes objetivos, produzem efeitos diferentes, que modificam a ação do leitor diante do texto. São essas práticas sociais que precisam ser vividas em nossas salas de aula. Apesar de todos os problemas funcionais e estruturais, é na escola que a maioria das crianças e jovens aprende a ler. Muitas têm no ambiente escolar, o primeiro (e, às vezes, o único) contato com a literatura. Assim fica claro que a escola, por ser estruturada com vistas à alfabetização e tendo um caráter formativo, constitui-se num ambiente privilegiado para a formação do leitor. Nessa perspectiva, Bakhtin( apud BERTHOLD e BERALDO, 2013, p. 13) afirma que “as aulas de leitura ou produção textual podem prever maior diversidade cultural e de linguagens na escola tendo em vista uma pedagogia para múltiplas leituras e produções textuais diferenciadas que contemplem as multissemioses.” Para se pensar de fato numa escola como espaço de trocas, coparticipação, representação, ludicidade, enunciação, dialogismo e responsividade a compreensão das concepções do ensino dialógico é fundamental. O Processo de leitura-escrita precisa estar muito bem alicerçado com esses elementos. É por esse ângulo que as TIC e a internet podem ser ferramentas consistentes na intervenção pedagógica. Portanto, oferecer leituras vistas como “tradicionais” ou “obrigatórias” antes de promover o prazer pela leitura jamais despertará no aluno a curiosidade de percorrer as entrelinhas dos textos, de descobrir as marcas e as pistas deixadas pelo autor , de fazer seus levantamentos de hipóteses e inferências. Vale ressaltar que o Miniprojeto precisa atender à proposta da Política da Inclusão e nessa trilha de pensamento, BOTELHO (2005, p.66) postula que" a inserção em práticas de leitura e de escrita também é dependente das representações dos surdos e de suas famílias sobre o significado de ler, escrever, estar na escola e ter progressão escolar, das representações sobre a surdez e a linguagem e das vantagens que podem decorrer das atividades de ler e escrever." O contato deles com as diversas modalidades de textos escritos possibilitará a abertura de um leque de informações e conhecimento de mundo necessários ao seu convívio e inclusão na sociedade letrada e ouvinte, em sua maioria. Com base no exposto, o Miniprojeto Interdisciplinar será aplicado em escolas públicas da Rede Estadual de Ensino onde todas as áreas do conhecimento desenvolverão atividades diversificadas contemplando uma pluralidade de gêneros textuais de acordo com os temas propostos coletivamente. 5. METODOLOGIA A metodologia aplicada será por meio de análises críticas, estudos dirigidos de diferentes textos (composições musicais, poemas, jornais, filmes, etc.), oficinas de leitura, aulas dialógicas, interpretações, composições, pesquisas, atividades em grupo ou extraclasse em formulário próprio, os alunos podem expressar suas opiniões, fazer reclamações, dar sugestões sobre diferentes situações vividas por eles na escola:  1º momento: cada turma terá três professores responsáveis de áreas diferentes para fazer a apresentação do projeto e sensibilizar o aluno para participar das atividades propostas, em seguida todos os professores montarão oficinas de leituras e trabalharão textos verbais e não verbais (e Leitura de imagens; Leituras e produção de textos orais e escritos, de letras de músicas e paródias em grupo e individual; Promoção de rodas de leituras, palestras, dramatizações; Trocas de experiências com leitura; Exibição de filmes e vídeos educativos sobre a importância da leitura) como atividades dirigidas com o intuito diagnosticar os conhecimentos prévios de cada no campo da leitura.  2º momento: Os professores de todas as áreas farão a seleção de textos, obras e atividades lúdicas que sejam apropriados para a reflexão da leitura e os alunos serão divididos em equipes para desenvolver atividades desafios envolvendo Linguagens e Códigos e Suas Tecnologias; Matemática e Suas Tecnologias e Ciências da Natureza e Suas Tecnologias. O objetivo é que todas essas áreas apresentem os mais variados textos com os mais diferenciados temas em que levem o aluno a pensar, a ler todos os tipos de textos, a fim de despertar a curiosidade dos alunos. Ainda nessa fase, serão propostas as seguintes atividades: Exposição fotográfica de livros e diversos materiais impressos; Mural de trocas; trocas de livros, objetos, gibis, etc entre alunos e professores; Recriação de texto poético; Fichário de resenhas; Jornal mural: as turmas ficam responsáveis pela atualização semanal, com textos informativos, depoimentos, etc; Blog da escola: uma espécie de revista digital que fica sob a responsabilidade das turmas, devendo ser atualizado mensalmente.  3º momento: na fase final do projeto, serão desenvolvidos momentos de leitura como forma de acolhida na entrada da escola; na primeira aula de cada dia um grupo representante de turma fará a leitura ou comentários de um texto que já leu ou esteja lendo. Durante a segunda semana de conclusão do projeto os alunos serão divididos em equipes a apresentarão em vários stands as seguintes atividades: Exposição dos trabalhos confeccionados: murais, portfólio, roda de leitura, construção de blogs, fichários, vídeos, resenhas, tirinhas, HQ, análise de composições musicais, análise e construção de textos poéticos e atividades recreativas. 6- RECURSOS Para a execução dos trabalhos serão utilizados: computador, notebook, câmera fotográfica, celular, data show, buscadores, filmes, livros, clássicos e paradidáticos, laboratório de informática, biblioteca, textos informativos, publicitários, jornalísticos, argumentativos, etc. AVALIAÇÃO Não podendo perder de vista os instrumentos de avaliação, que devem ser vistos como um processo dinâmico e contínuo, os alunos deverão construir um portfólio como trabalho final, registrando todas as suas experiências de leitura durante a execução das atividades do projeto, observando os seguintes critérios de avaliação............. como resposta à intervenção proposta pelos professores. 6. OBJETIVOS 6.1. Objetivo Geral  Identificar a importância da aquisição do ato linguístico – leitura para o acesso significativo no mundo letrado, bem como reconhecer os entraves que impossibilitam a aquisição eficaz do ato linguístico: a leitura . 6.2.Objetivos específicos  Proporcionar diferentes situações de leitura/escrita e inserir a comunidade escolar no mundo significativo da leitura;  Compartilhar opiniões e estimular a linguagem oral e escrita;  Despertar o gosto pela leitura e auxiliar no processo de formação da identidade do aluno leitor proficiente;  Desenvolver o senso crítico diante das leituras e utilizar a leitura como meio de comunicação e informação;  Ampliar o vocabulário e socializar saberes e analisar, conflitos negociações e trocar experiências com outros leitores;  Vivenciar diferentes tipos de leituras e conscientizar o aluno quanto às suas múltiplas referências socioculturais e existenciais;  Apropriar-se de gêneros textuais diversificados e dominar os tipos textuais no final do miniprojeto;  Expandir a produção oral, praticar a retextualização e apropriar-se da expressão escrita e da reescrita de textos. 7. RESULTADOS ESPERADOS Espera-se, ao final do miniprojeto, uma mudança de postura entre todos os envolvidos no processo ensino e aprendizagem, e, principalmente, em nossos alunos, após terem vivenciado e trocado inúmeras experiências no percurso do trabalho utilizando atividades diferenciadas e propostas inerentes à leitura, à escrita e à produção textual para assim sentirem-se responsáveis em desenvolver boas leituras, contagiados pelo prazer de ler de forma espontânea e lúdica em todas as áreas do conhecimento. 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É bem verdade que os alunos não se tornarão leitores ávidos num curto período de tempo. Obviamente, a universalização da leitura e da escrita ainda está longe de se conseguir. Por outro lado, o aluno em contato com as mais variadas propostas desse miniprojeto poderão fazer da leitura e da escrita suas aliadas na construção do conhecimento sendo vistas como instrumento de acesso à cidadania, uma vez que a competência leitora se potencializará ao longo da sua vida estudantil. 8. REFERÊNCIAS BARBATO, Silviane; BERALDO Rossana. Língua Portuguesa: Instrumentos Pedagógicos para Preparação e Dinamização de Aulas com o uso das TIC e da Internet. Material complementar. Módulo 2. In: ATUALIZAÇÃO EM PRÁTICAS PEDAGÓGICAS. Disponível em: . Acessado em: abril/2013. BARBATO, Silviane; BERALDO, Rossana. MACIEL, Diva Albuquerque et al. Língua Portuguesa: Colaboração na construção de novos conhecimentos, Material complementar. Módulo 4. In: ATUALIZAÇÃO EM PRÁTICAS PEDAGÓGICAS. Disponível em: . Acessado em: abril/2013. BERTHOLDO, Sinara; BERALDO Rossana. Língua Portuguesa: Práticas de leitura e escrita e a enunciação como unidade concreta da linguagem. Material complementar. Módulo 3. In: ATUALIZAÇÃO EM PRÁTICAS PEDAGÓGICAS. Disponível em: . Acessado em: abril/2013. BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos - Ideologias e práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam.23ª. ed. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989. SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura. Porto alegre: Artmed, p.23, 1998 MINIPROJETO O Miniprojeto Interdisciplinar “Minha escola lê: abrace essa ideia” foi apresentado como pré-requisito avaliativo do Curso de Atualização em Práticas Pedagógicas por meio do Centro de Educação à Distância da Universidade de Brasília – UNB à tutora Barbara Cristina Duqueviz. PARTICIPANTES Dilvone Lima RODRIGUES (dilvone_lima@yahoo.com.br): Graduada em Letras/Inglês pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus VI, com Especialização em Língua, Linguística e Literatura pela Faculdade de Ciências da Bahia (FACIBA) e em Gestão Escolar pela Faculdade Vasco da Gama. Edileuza Maria dos SANTOS (leuzmar34@gmail.com): Graduada em Letras pelo Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco (CESVASF), com Especialização em Língua Portuguesa e Literatura pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Edleuza Paiva Bispo ALMEIDA (edyxduda@gmail.com): Graduada em Letras/Espanhol pela Universidade de Tocantins (UNITINS). Edmara Santos CAIRES (edmaracaires@hotmail.com): Graduada em Letras pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Campus de Jequié, e Pós-Graduada em Literatura Brasileira pela mesma instituição. Edna Maria de SOUZA (mariaande@hotmail.com): Graduada em Letras/Inglês pelo Centro Ensino superior de Arcoverde PE (CESA/AESA) e Pós-Graduada em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa pela Faculdade Internacional de Curitiba – FACINTER/Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão. Eliane Vieira do Nascimento DANTAS (dantasliu@hotmail.com): Graduada em Letras e especialista em Língua Portuguesa pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e especialista em Libras pelo Instituto Brasileiro de Educação e Cultura (IBEC).

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