domingo, 2 de fevereiro de 2014
Educação de Jovens e Adultos
Sabendo que o Brasil passa por um processo de crescimento econômico, porém ,vivemos com uma grande desigualdade social. Durante um grande período ,a EDUCAÇÃO DE jovens e adultos ficou só nos debates sobre educação,só depois da criação do FUNDEB,Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica ,que podemos ver uma mudança favorável para a educação de jovens e adultos(EJA).
O governo federal reconheceu a educação como direito de todos independente da idade,incluindo assim o EJA no sistema financeiro da educação ,surgindo também muitos programas associados a SECADI. (Secretaria de Educação Continuada Alfabetização, Diversidade e Inclusão) como: Proeja,pro jovem,Programa Brasil Alfabetizado, Educação na prisão .
O EJA é voltado para os jovens e adultos que não podem ou não se adéqua ao ritmo normal da educação ou seja,pessoas que trabalham durante o dia por diversas razões ,mães de famílias,pessoas com idades avançadas para o diurno .
O analfabetismo na maioria das vezes ocorrem nas classes baixas ,isso porque essas pessoas precisam trabalhar muito cedo para ajudar a por comida dentro de casa ajudando seus pais que por sua vez são analfabetos e não se importam em incentivar seus filhos a estudar.Por os pais serem analfabetos eles não conseguem enchergar a importância dos estudos no futuro de seus filhos.
O problema da Educação do jovens e adultos, EJA,è que os profissionais que se propõem a trabalhar nessa linha,pouco ou quase nada se importa com a formação desses indivíduos ,na maioria das vezes os professores dessa área fingem trabalhar e respectivamente os alunos fingem aprender e isso se torna um ciclo vicioso ,deixando essa clientela totalmente incapacitada de assumir qualquer cargo que requeira um grau maior de conhecimento.
Precisa-se que o EJA vá além da instrumentalização técnica como preparação de mão de obra barata para o mercado .
Bauman, Santos, Adorno, Freire, dentre outros, seguem dizendo que a educação que faz sentido, é aquela que nos auxilia na mudança de rota, que acorda a inquietação e indignação nos jovens. Reafirmam a necessidade de recuperarmos o inconformismo, pois a dor e o sofrimento humano estão sendo naturalizados. Na lógica do capital, o esquecimento, o individualismo e o conformismo são essenciais.
Paulo Freire, também já dizia que educação não poderia ser vista apenas como ferramenta para a transmissão de conhecimentos e reprodução das relações de poder, mas sim como um ato político de libertação e emancipação das pessoas. Ele sempre enxergou, na relação pedagógica, uma ação política, como um movimento de criação e recriação humana.
Entender o individuo como sujeito do processo ensino aprendizagem faz uma grande diferença nas vidas das pessoas e conseqüentemente transforma a sociedade;É necessário que se veja a Educação de Jovens e Adultos com olhos mais humanizados!
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