Observa-se a semelhança das inquietações, questionamentos e
responsabilidades, independente de onde se mora .Considera-se como Inclusão Digital o
processo mediante o qual as pessoas obtêm acesso à tecnologia digital e se
capacitam para utilizá-la de modo a desenvolver competências que resultem na
melhoria da qualidade de sua vida, e, no caso dos professores, na melhoria da qualidade
do ensino.
Baseado nisso , o fato de que a Inclusão Digital envolve alguns
componentes que contribuem para o
aperfeiçoamento pedagógico: acesso à tecnologia digital, capacidade de manejar
essa tecnologia do ponto de vista técnico e a capacidade de integrar essa
tecnologia nos afazeres diários.
É de suma importância colocar computadores nas escolas e dar acesso
à Internet para professores e alunos, ajudando-os a construir competências
essenciais para melhorar a qualidade do ensino, como já citado anteriormente,
mas o que preocupa também, é que o investimento de oito anos de escolaridade
não consegue fazer com que muitos alunos se tornem efetivamente
"incluídos" na tecnologia da leitura e da escrita.
Desse jeito, qualquer programa de Inclusão Digital através da
escola deve explorar as formas em que a tecnologia pode ajudar os alunos a
aprender melhor, ou seja, torná-los capazes de fazer aquilo que, antes, não se
era capaz de fazer, e supondo-se que, dado o tempo relativamente exíguo que a
criança e o adolescente brasileiro passam na escola, dar-se-á foco aos
aprenderes realmente importantes para a vida.
Assim sendo, a capacitação
de professores ,para que possam explorarem a forma em que a tecnologia possa ajudá-los e ajudar aos seus alunos ,mudará os seus
hábitos e costumes. Este novo mundo
virtual, o ciberespaço, está acessível a todos. No entrelaçar dos hipertextos e
das hipermídias, faz com que a gama de informações na teia mundial, seja na
educação, entretenimento, saúde, etc., estejam disponíveis por intermédio de um
simples clique.
Dessa forma, mesmo com toda a evolução tecnológica e o uso
importantíssimo das TICs na educação, não pode imaginar que este rico universo
virtual com vasta gama de informações possa gerar por si o conhecimento e
desenvolver a inteligência. Será sim, necessária, a intervenção dos professores
para auxiliar que seus alunos articulem as informações existentes na Web,
analise-as, relacione-as, reorganizando em esquemas ou atividades diversas, que
os levem a novos conhecimentos, inclusive confrontando-as com ideias de alguns
autores, contidas nos livros didáticos.
É importante também que os profissionais de educação não sejam
resistentes às novas Tecnologias de Comunicação e Informação, e, sim, que
evoluam, que troquem experiências com colegas, tanto de sua Unidade Escolar,
como de outros Instituições de Ensino, visando, repito, a melhoria da qualidade
do ensino, enriquecendo sua prática-pedagógica.
Sabe-se que a aprendizagem é o resultado das relações que o sujeito estabelece com o mundo, atribuindo-lhe significado, e que a escola é a instituição formal para este fim. Portanto, é na escola, como instituição formal, que os saberes socialmente construídos se consolidam, e proporcionam o movimento dialético de desenvolvimento do potencial humano, ao mesmo tempo que possibilita a transformação social.
Conclui-se com a fala do
Professor José Manuel Moran: " Internet nos ajuda, mas ela sozinha não dá
conta da complexidade do aprender".
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